ELÃ – Escola Livre de Artes

ELÃ – Escola Livre de Artes

ELÃ – Escola Livre de Artes

A ELÃ – Escola Livre de Artes é um experimento artístico-pedagógico que concebe a partir de turmas temáticas um espaço de criação e reflexão no campo estético e político, de fomento à produção artística contemporânea, para jovens artistas de favelas e periferias.

A Escola tem como objetivos formar jovens artistas e investigar coletivamente a conceituação de termos e práticas como escola, arte, artista e periferia, ampliando concepções, acolhendo linguagens múltiplas, poéticas interdisciplinares e suportes diversos, além de constituir um grupo diverso em gênero, étnico-racial, sexualidade e território. Criamos fricções entre arte e educação como meios de visibilizar sujeitas/os/es, territórios e questões faveladas e periféricas.

Partimos do território como lugar de criação e entendemos os movimentos como necessários para que artistas, curadoras/es e educadoras/es se encontrem e se formem, a partir de processos horizontais de aprendizagens e trocas de saberes.

A ELÃ é uma iniciativa do Observatório de Favelas, realizada em parceria com a produtora Automatica, que acontece no Galpão Bela Maré.

 

ELÃ: PISTA RITMO FLUXO (2023)

Em sua quarta edição, a ELÃ – Escola Livre de Artes se lança na convocação que vem das pistas de dança, festas e dos bailes, refletindo a força estética e política desses eventos. Nesta residência-formativa propomos como exercício tomar o baile como orientação poética e metodológica, e portanto mais que um interesse temático, um ponto de partida. Para acompanhar nosso caminho nesta investigação, relacionamos três conceitos chaves entendidos de forma ampla: PISTA RITMO FLUXO. Dentro disso compreendemos que, os caminhos, as direções; a rua, o trânsito; a dança, o tempo, a música; a coreografia, o movimento; o coletivo, a multidão; o compartilhamento de uma festa, de uma causa, de uma cultura; a celebração dos corpos e dos encontros são interesses aliados nessa construção.

A exposição Pista Ritmo Fluxo é reflexo da quarta edição da residência-formativa ELÃ – Escola Livre de Artes. A residência é um experimento artístico-pedagógico para jovens artistas oriundas/es/os de favelas e periferias. A mostra reuniu 15 artistas e propos o baile como orientação poética e metodológica, e portanto mais que um interesse temático, é um ponto de partida. Como eixo principal desta investigação, relacionamos três conceitos chaves entendidos de forma ampla: PISTA RITMO FLUXO.

Artistas: Agatha Maria, Aline Peres, Bruno Lyfe, Ciana, Guilherme Kid, Idra Maria, Joelington Rios, Malvo, Mapô, Mayra, Melissa de Oliveira, Myllena Araujo, Preta Queen B Rull, Roberta Holiday e Tainan Cabral.

Assista o vídeo síntese do projeto. 

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ELÃ: ECOLOGIAS DO BEM VIVER (2022)

Na edição 2022, a ELÃ convida artistas interessadas/es/os em imaginar, construir e debater novas estéticas que apontem para estratégias de convívio e permanência no mundo hoje.

Pensando a Ecologia por um viés crítico e político, nosso desejo é abrir conversas sobre onde e como temos habitado, que tipo de relações temos observado e construído com a natureza e as pessoas que nos cercam ao longo dos tempos.

Neste sentido, mais do que apenas denunciar as desigualdades, queremos dialogar com éticas de colaboração inspiradoras e práticas comunitárias de Bem Viver, compreendendo a arte como ferramenta de transformação social, engajada com as construções e realidades das muitas vivências, na elucidação de outras consciências sobre mundo, as relações humanas e suas singularidades.

Artistas:
Águi, Allan Weber, Azizi Cypriano, coStela, David Almeida, Dyó Potyguara, Felipe Dutra, iah, loren minzú, Patrick Marinho, Siwaju Lima, Thaís Basilio, Thaís Iroko, Varone e Vika Teixeira.

Interlocutores:
Camilla Rocha Campos, Clarissa Diniz, Fabiano Verissimo, Helena Barbosa, Pâmela Carvalho, Marcele Oliveira, Miguel Vera Mirim, Sandra Benites, Tainá Antonio, Tainá de Paula.

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ELÃ: CONSTRUINDO MASCULINIDADES OUTRAS (2020-2021)

Esta edição, com o tema “Construindo masculinidades outras”, foi realizada em parceria com o Projeto GlobalGRACE no Brasil. Selecionamos doze pessoas — entre 18 e 35 anos, de favelas e periferias — que lidam com diferentes linguagens, suportes e poéticas, para serem artistas-residentes do programa. Suas investigações questionaram as masculinidades, a partir das desigualdades de gênero, raça e territorialidades.

Foram realizados três ciclos de formação: conversas preparatórias ligadas ao eixo conceitos, que trataram do tema “construindo masculinidades outras” (Esquenta ELÃ, acessíveis ao público aqui); laboratórios de pesquisa em torno dos eixos percursos, corpos, materialidades; e, por fim, no eixo agenciamentos, encontros de interlocução para acompanhamento da produção dos trabalhos finais e da exposição. 

Devido à COVID-19, as atividades foram realizadas em formato híbrido: encontros online e presenciais.  

A exposição no Galpão Bela Maré, com duração de um mês, contou com produções inéditas, concebidas e executadas durante a formação. Uma visita 360o da mostra foi produzida e disponibilizada online gratuitamente durante três meses.

Artistas:
Abimael Salinas, Ana Bia Novais, Davi Pontes, Loo Stavale, morani, Patfudyda, Paulo Vinicius, Pedro de Moraes Barroso, rafael amorim, Rafael Simba, Simonne Silva Alves e Taísa Vitória.

Educadoras e educadores:
Eloisa Brantes, Jean Carlos Azuos, Luiza Mello, Marisa Mello, Mulheres de Pedra, Pâmella Carvalho e Rafa Éis.

Para acessar os Esquenta Elã:
Construindo masculinidades outras
Corpos e masculinidades nos Processos de criação artística I
Corpos e masculinidades no processo de criação artística II
Corpos e masculinidades no processo de criação artística III

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ELÃ: O NOME QUE A GENTE DÁ ÀS COISAS (2019-2020)

O título “O nome que a gente dá às coisas” aponta para uma concepção ampliada e plural de arte e desestabiliza um sistema hierárquico de conceitos e metodologias — uma forma de darmos novos nomes para as coisas.

A primeira turma da Escola contou com a participação de 26 artistas, de cartografias e repertórios distintos. A partir dos temas percursos, corpos, materialidades, conceitos e agenciamentos, criaram-se conexões e interlocuções entre educadoras, educadores e artistas. Como um desdobramento dessa experiência coletiva foi realizada a exposição O nome que a gente dá às coisas.

Os diálogos entre o programa educativo do Galpão e o projeto pedagógico da Elã propiciaram, em todo o período, novas ações, tais como Ações Poéticas, Bela em Movimento, CineBela, Oficinas de Verão e Visitas Mediadas.

Artistas: Agrade Camíz, Alex Reis, Anderson Barreto, Andressa Núbia, Arcasi, Aya Ibeji, Beatriz Brito, Christine Jones, Cruz, Gabrielle dos Santos, Guilhermina Augusti, Irmãs Brasil, Jade Maria Zimbra, Kamila Camillo, Lucas Assumpção, Lucas Araújo, Lucas Ururah, Manaíra Carneiro, Mulambö, Nzaje , Rack, Rainha F., Ramon Silva, Talita Nascimento e Thiago Saraiva.

Educadoras e educadores:
Camila Rocha Campos, Luiza Mello, Marisa Mello, Pâmella Carvalho, Rafa Éis, Sallisa Rosa.

Educadoras e educadores das aulas públicas:
Luiz Camillo Osório, Gleyce Kelly Heitor, Alárìnjó d’Omin Odara, Agrippina R. Manhanttan e Ramo Negro.

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